Lucas Antonio Pinatti – 2º Ano de Teologia
O Pe. José de Anchieta (1534-1597), Jesuíta, foi um dos fundadores da cidade de São Paulo e grande apóstolo dos índios. Devendo sua vocação a uma Graça recebida da Mãe do Bom Conselho, foi o primeiro propagador desta devoção no Brasil. Começaram, então, a surgir imagens e quadros dedicados a esta invocação, que se espalhou de tal forma, que Bom Conselho se tornou o nome de uma cidade do Nordeste.
Em 1918, na cidade de São Paulo, os Jesuítas fundavam o Colégio São Luís e colocavam na sua capela um bonito e miraculoso quadro dedicado a Nossa Senhora do Bom Conselho. De fato, narra a História que após um naufrágio, no século XVII, quando alguns missionários jesuítas vinham para evangelizar o Brasil, um padre foi o único que se salvou, pois boiou agarrado a um quadro da Mãe do Bom Conselho. Em gratidão por este benefício, colocaram-no na Capela do Colégio São Luís, onde está até hoje.
Profundamente marcado por esta invocação, o fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, escrevia o livro “Mater Boni Consilii” (Edições Brasil de Amanhã, 1992). Esta devoção haveria de marcar em vários momentos a vida da Associação, com especiais graças e consolações. Atualmente, os Arautos do Evangelho contam com um oratório dedicado a Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano na sua casa mãe, em São Paulo, no Brasil, e com uma capela lateral na igreja de Nossa Senhora do Rosário, em seu Seminário, também neste Estado. Em ambos se pode venerar um grande quadro, cópia do original.
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