Eggon Kisser (2º ano de teologia)
Certa vez, contou-me um amigo agrônomo catarinense que, ao norte da China, próximo da Sibéria, encontraram uma semente de sequóia congelada há milhares de anos.
Plantaram-na, e, mirabilia dicta, a planta germinou; o ‘caulinho’ verde cresceu viçoso, formou folhas verdes e saudáveis. Hoje, atinge quase 30 metros de altura. É o único exemplar desta sequóia, no mundo inteiro, e os cientistas procuram reproduzi-la.
A história desta semente de sequóia evoca outras sementes, mais numerosas, porém, igualmente pouco comuns no mundo atual. Sementes que poucos na ordem temporal, por ora, se solidarizaram em defender. Trata-se de novas vocações religiosas, que vão germinando em todos os recantos do mundo…
Jovens que tomaram uma madura e desafiante decisão, em meio a uma alegria própria à idade, de entregar-se inteiramente pelo Reino de Deus, até a mais avançada ancianidade. Adolescentes que desejam abraçar uma vida de celibato, pobreza e obediência por amor a Deus e a Nossa Senhora.
Por mais que as condições fossem adversas, e fizessem a germinação parecer impossível, as sementes destas vocações conseguiram irromper o secularizado mundo contemporâneo.
Foi o que se deu, nesta sexta-fera, 19 de março, solenidade de São José, com os 22 adolescentes do Seminário menor de Virgo Flos Carmeli, que receberem o hábito de juniores das mãos do Fundador e Superior geral, Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP. A Igreja estava repleta de amigos e familiares, emocionados e tocados com a cerimônia.
Rezemos, pois, pelo crescimento destas sementes oriundas de diversas regiões do Brasil, Japão, Canadá e Índia. E, por todas as vocações religiosas de todas as dioceses e institutos da Igreja Católica.
No Comments Yet