Alessandro Schurig – 3º Ano de Teologia
Fotos: Iván Tefel
Neste mundo em que vivemos, quantas coisas tornam a vida angustiosa, tenebrosa e pesada. Por quê? Porque as pessoas retiraram seus olhos daquilo que mais lhes pode dar alegria e esperança de viver, por exemplo, o maravilhoso, o pulchrum (belo), que tanto eleva as almas e as faz sentirem-se no paraíso celeste. E a instituição que foi a mais excelente e profícua propagadora do maravilhoso em toda a história foi a Igreja Católica, detentora do elemento mais belo e encantador: a Fé.
Assim, a Sociedade Virgo Flos Carmeli, e seus seminaristas, busca, com todo o afinco, mostrar o esplendor da bondade e da verdade que é o belo: seja em seus hábitos, na liturgia, em seu modo de ser, e… nas capelinhas da Serra da Cantareira a eles confiadas.
Vemos nestas fotos uma peça teatral realizada na Capela de Santa Inês, por ocasião da comemoração do dia das mães, festa tão arraigada no povo brasileiro. Trata-se da representação da história de um jovem príncipe que é levado a um poderoso governante do oriente, que tinha seu reino em decadência, e não conhecia sua própria mãe. O menino, católico, apresenta-se como um arauto da beleza cristã pelos seus trajes, e lhe fala a respeito daquilo que aprendeu com sua mãe: rezar o Rosário, ter confiança n’Aquela que é a Mãe das mães, Nossa Senhora, tocando-lhe, desta forma, o fundo do coração, e convertendo-o. Não só isso,como reergue seu reino decadente pelo poder da fé e da oração.
As roupas, o cenário e objetos nos lembram o ambiente oriental, onde tudo evoca, de certa maneira, o maravilhoso.
O que aconteceria no mundo de hoje se as pessoas voltassem seus olhos e seu coração para o belo e, consequentemente, para a Igreja?
A resposta, confiamos ao leitor…
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