Ítalo Santana Nascimento – 2º Ano de Teologia
No sábado santo honra-se a sepultura de Jesus Cristo e a sua descida à “mansão dos mortos”, e, depois do sinal do Glória, a sua gloriosa ressurreição.
A noite do sábado santo é especial e solene, é denominada também como Vigília Pascal. Antigamente era celebrada à meia-noite, no entanto, a Santa Sé autorizou que começasse após o anoitecer. Deve terminar antes da aurora do domingo.
É considerada “a mãe de todas as santas Vigílias”,[1] pois, a Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do Senhor, e celebra-a com os sacramentos da iniciação cristã.
Esta noite é “uma vigília em honra do Senhor” (Ex 12, 42). Assim, ouvindo a advertência de Nosso Senhor no Evangelho (cf. Lc 12, 35), aguardamos o retorno, tendo nas mãos lâmpadas acesas, para que ao voltar nos encontre vigilantes e nos faça sentar à sua mesa.
O rito da vigília está dividido do seguinte modo:
1º – A celebração da luz;
2º – A meditação sobre as maravilhas que Deus realizou, desde o início, pelo seu povo;
3º – O nascimento espiritual de novos filhos de Deus através do sacramento do batismo;
4º – E por fim, a tão esperada comunhão pascal, na qual rendemos ação de graças a Nosso Senhor por sua gloriosa ressurreição, na esperança de que possamos, também nós, ressurgir para a vida eterna.
[1] Cf. S. Agostinho, Sermão 219: PL 38, 1088.
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